As experiências na leitura e na escrita são ferramentas que nós, professores de Língua Portuguesa usamos diariamente, seja em sala de aula ou em nossos estudos cotidianos, é muito interessante lembrarmos das leituras e das produções que nos cativaram ao longo de nossa vida leitora e escritora. Uma das experiências mais marcantes para mim foi quando a minha professora de Literatura do Ensino Médio pediu que lêssemos o livro Dom Casmurro – Machado de Assis em grupos, foi uma atividade incrível, entrar em contato com tão grande riqueza e de certa forma participar ativamente e ficar questionando quem de fato traiu quem, eram inúmeras as divergências entre o grupo, porém o crescimento foi tremendo e aumentou em nós o interesse pela leitura. Na escrita, lembro-me de quando a mesma professora solicitou que produzíssemos uma crônica, aquilo para mim era novo e difícil, ao terminar eu lia e relia o texto inconformada com tamanha habilidade, eu me achei incrível, de certa forma eu não imaginava que conseguiria atingir os objetivos solicitados e ao ver minha produção me animei muito e em todas situações imaginava uma crônica. Já como professora tive uma vivência incrível com os meus alunos do 7º ano e o livro “O pequeno Príncipe” - Antoine de Saint-Exupéry, pude perceber que despertei neles através de leituras compartilhadas, rodas de leitura, enfim, o gosto e a vontade de ler mais, foi muito compensador vê-los com os livros nas mãos ansiosos pelo próximo capítulo, socializando com os colegas sobre a história e lamentando quando acabava as aulas de Língua Portuguesa porque eles queriam muito mais. Pude concluir que assim como eu, aqueles alunos também sentiram que a leitura é uma porta que se abre para o mundo, ou pra onde nossa imaginação nos levar e que através dessa dela somos transportados para um universo de palavras, sentidos, significados, novidades, enfim, uma fonte inesgotável de riquezas e fascínios! Essas pequenas experiências me fizeram ter certeza que meu objetivo é que muitos outros jovens também se interessem pela leitura e escrita, além de terem me conduzido também a escolher minha profissão e sempre ter ânimo e empolgação para conseguir motivar os alunos para que também experimentem o sabor da leitura e da escrita em suas vidas!
Bom dia a todos! Meu amor pelos livros vem desde a minha infância. Lembro-me de que ganhava, no Natal ou aniversário, belíssimas coleções de minha mãe. Eram presentes valiosos. Além disso, nas diversas escolas onde trabalhava como PEB I, minha mãe sempre emprestava da biblioteca livros infantis que eu devorava avidamente. Outra influência decisiva recebi da Cidinha, prima da minha mãe e professora de Português. Ela me emprestava pilhas de livros paradidáticos novinhos. Sentia-me privilegiada por isso e me atirava, com prazer, ao mundo da Leitura. No último ano de faculdade, ao receber o primeiro salário como professora, qual foi a minha primeira compra? Um livro: "A demanda do Santo Graal". Fiquei fascinada por ele nas aulas de Literatura Portuguesa, mas meu orçamento restrito de estudante, dependente dos meus pais, não me permitia tal extravagância. Meu romance com os livros perdura até hoje, mas devo admitir: sou consumista confessa. Compro muito mais livros do que sou capaz de ler e os guardo carinhosamente em meu armário. Ao terminar uma leitura, penso logo na seguinte, sinto-me como uma criança gulosa, em uma confeitaria, diante dos mais belos doces, indecisa a respeito de qual sobremesa saboreará primeiro.
As experiências na leitura e na escrita são ferramentas que nós, professores de Língua Portuguesa usamos diariamente, seja em sala de aula ou em nossos estudos cotidianos, é muito interessante lembrarmos das leituras e das produções que nos cativaram ao longo de nossa vida leitora e escritora.
ResponderExcluirUma das experiências mais marcantes para mim foi quando a minha professora de Literatura do Ensino Médio pediu que lêssemos o livro Dom Casmurro – Machado de Assis em grupos, foi uma atividade incrível, entrar em contato com tão grande riqueza e de certa forma participar ativamente e ficar questionando quem de fato traiu quem, eram inúmeras as divergências entre o grupo, porém o crescimento foi tremendo e aumentou em nós o interesse pela leitura.
Na escrita, lembro-me de quando a mesma professora solicitou que produzíssemos uma crônica, aquilo para mim era novo e difícil, ao terminar eu lia e relia o texto inconformada com tamanha habilidade, eu me achei incrível, de certa forma eu não imaginava que conseguiria atingir os objetivos solicitados e ao ver minha produção me animei muito e em todas situações imaginava uma crônica.
Já como professora tive uma vivência incrível com os meus alunos do 7º ano e o livro “O pequeno Príncipe” - Antoine de Saint-Exupéry, pude perceber que despertei neles através de leituras compartilhadas, rodas de leitura, enfim, o gosto e a vontade de ler mais, foi muito compensador vê-los com os livros nas mãos ansiosos pelo próximo capítulo, socializando com os colegas sobre a história e lamentando quando acabava as aulas de Língua Portuguesa porque eles queriam muito mais.
Pude concluir que assim como eu, aqueles alunos também sentiram que a leitura é uma porta que se abre para o mundo, ou pra onde nossa imaginação nos levar e que através dessa dela somos transportados para um universo de palavras, sentidos, significados, novidades, enfim, uma fonte inesgotável de riquezas e fascínios!
Essas pequenas experiências me fizeram ter certeza que meu objetivo é que muitos outros jovens também se interessem pela leitura e escrita, além de terem me conduzido também a escolher minha profissão e sempre ter ânimo e empolgação para conseguir motivar os alunos para que também experimentem o sabor da leitura e da escrita em suas vidas!
Bom dia a todos! Meu amor pelos livros vem desde a minha infância. Lembro-me de que ganhava, no Natal ou aniversário, belíssimas coleções de minha mãe. Eram presentes valiosos. Além disso, nas diversas escolas onde trabalhava como PEB I, minha mãe sempre emprestava da biblioteca livros infantis que eu devorava avidamente. Outra influência decisiva recebi da Cidinha, prima da minha mãe e professora de Português. Ela me emprestava pilhas de livros paradidáticos novinhos. Sentia-me privilegiada por isso e me atirava, com prazer, ao mundo da Leitura.
ResponderExcluirNo último ano de faculdade, ao receber o primeiro salário como professora, qual foi a minha primeira compra? Um livro: "A demanda do Santo Graal". Fiquei fascinada por ele nas aulas de Literatura Portuguesa, mas meu orçamento restrito de estudante, dependente dos meus pais, não me permitia tal extravagância.
Meu romance com os livros perdura até hoje, mas devo admitir: sou consumista confessa. Compro muito mais livros do que sou capaz de ler e os guardo carinhosamente em meu armário. Ao terminar uma leitura, penso logo na seguinte, sinto-me como uma criança gulosa, em uma confeitaria, diante dos mais belos doces, indecisa a respeito de qual sobremesa saboreará primeiro.